Nesta revisão sistemática, os resultados indicam elevada prevalência de ansiedade nos profissionais da saúde durante a pandemia da COVID-19, evidenciando a necessidade de medidas que visem prevenir este transtorno e que resultem em melhorias na qualidade de vida e na saúde psicológica destes trabalhadores. Além disso, não foi verificada diferença na prevalência entre os continentes, evidenciando que a doença causada pelo novo coronavírus tornou a ansiedade prevalente entre profissionais de saúde nas mais diversas regiões do mundo.
Resumo
O objetivo deste estudo é identificar a prevalência de ansiedade em profissionais de saúde durante a pandemia da COVID-19.
Trata-se de revisão sistemática de estudos publicados em qualquer idioma em 2020.
Foi realizada busca nas bases de dados Embase, LILACS e PubMed utilizando os descritores anxiety, COVID-19, health workers, e sinônimos.
A estimativa da prevalência geral de ansiedade com intervalo de confiança de 95% foi calculada utilizando o modelo de efeitos aleatórios.
Dos 861 registros identificados, 36 artigos foram incluídos na revisão sistemática e 35 na metanálise. A prevalência geral de ansiedade foi de 35% (IC95%: 29-40).
Foi identificado maior risco de ansiedade nas mulheres em relação aos homens (Odds Ratio: 1.64 [IC95%: 1,47-1,84]), e nos enfermeiros, na comparação com médicos (Odds Ratio: 1.19 [IC95%: 1,07-1,33]).
Atuar na linha de frente no combate a COVID-19, estar infectado com coronavírus e apresentar doenças crônicas também foram fatores associados com maior risco de ansiedade.
Observa-se alta prevalência de ansiedade entre profissionais de saúde, com maior risco entre mulheres e enfermeiros.
Há necessidade de medidas que visem sua prevenção, bem como o fornecimento de tratamento precoce e adequado aos com ansiedade moderada e grave.
Leia o artigo na íntegra pelo link:
https://www.scielo.br/j/csc/a/JnrRZ5Qc3JqdqHxDj53wFfJ/?lang=pt
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