As evidências mapeadas apontaram nos pacientes infectados por Covid-19 as complicações cardiovasculares: IAM, miocardite, insuficiência cardíaca, arritmias malignas e distúrbios trombóticos; com indicação de intervenções em oxigenoterapia, profilaxia medicamentosa de distúrbios trombóticos, monitorização hemodinâmica, rotina na realização de ecocardiograma, ECG e análise de marcadores bioquímicos de lesão miocárdica, associados à necessidade de internação em UTI.
RESUMO
Objetivo:
Descrever as evidências científicas de complicações e a necessidade de intervenções cardiovasculares em pessoas hospitalizadas pela Covid-19.
Método:
Scoping review realizada conforme as recomendações do The Joanna Briggs Institute, nas bases de dados MEDLINE, CINAHL, SCOPUS e Web of Science.
Resultados:
Foram selecionados 11 estudos publicados de dezembro de 2019 a abril de 2020, apresentando baixos níveis de evidência. As evidências descreveram a lesão miocárdica como a complicação cardíaca mais comumente relatada na Covid-19, presente em aproximadamente 8% a 12% de todos os indivíduos graves, com indicações de intervenções em oxigenoterapia, prevenção e tratamento dos distúrbios trombóticos, monitorização hemodinâmica e realização de exames de avaliação da função cardíaca, além de marcadores bioquímicos de lesão miocárdica, até então sem alusão a intervenções de enfermagem.
Conclusão:
As complicações cardiovasculares e intervenções não demonstraram consenso nas evidências mapeadas, demandando esclarecimento causal por estudos explicativos que subsidiem protocolos clínicos multiprofissionais em saúde.
Leia o artigo na íntegra pelo link:
https://www.scielo.br/j/reben/a/VssztQFpNDpQFx6Bp7JszJP/?lang=pt
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