Transmissão vertical e COVID-19 em enonatos (Rev Bras Enfer)

 

Neste estudo foram encontrados 15 estudos que avaliaram casos de gestantes com COVID-19 e seus desfechos. Detectou-se infecção por SARS-CoV-2 em 4,1% dos neonatos, mas a infecção não pode ser concluída como transmissão vertical por causa da presença de fatores intervenientes na transmissão, como o contato materno ou com profissionais de saúde.




As recomendações internacionais apontam que a infecção por SARS-CoV-2 não é indicação para parto cesáreo, que deve ser justificado pelas condições clínicas da gestante, idade gestacional e condições/viabilidade fetal, devendo ser avaliado individualmente.

No entanto, os resultados da presente revisão apontaram altas taxas de cesárea em gestantes infectadas pelo coronavírus, em virtude das condições maternas e/ou fetais.


RESUMO

Objetivo:

analisar as evidências disponíveis acerca da temática infecção pelo SARS-CoV-2 e transmissão vertical.

Métodos:

Revisão de escopo, conforme o Institute Joanna Briggs e o PRISMA-ScR. Foram feitas buscas em cinco bases de dados eletrônicas de publicações sobre a temática infecção pelo coronavírus e transmissão vertical. Os dados foram extraídos, analisados e sintetizados por três pesquisadores independentes de forma descritiva.

Resultados:

A busca resultou em 76 publicações. Após etapas seletivas, 15 artigos foram analisados, todos no idioma inglês, descritivos retrospectivos ou estudos de casos. Para rastreamento da infecção, foram adotadas a coleta de swab nasal no neonato e a análise de proteína C-reativa do leite materno, do sangue do cordão, do líquido amniótico, da placenta e da secreção vaginal. Houve pequena porcentagem de neonatos que testaram positivo para COVID-19, porém esses casos não foram atribuídos à transmissão vertical.

Conclusão:

A transmissão vertical não pôde ser comprovada.


Leia o artigo na íntegra  pelo link:


https://www.scielo.br/j/reben/a/FXNpRY5WLTyxkFm5GxrgSHp/?lang=pt

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