A descontaminação segura das máscaras N95 não é possível, uma vez que, até o momento, a manutenção das características seguras, como funcionalidade, capacidade de filtração, integridade e vedação em conjunto para seu reuso, não foram demonstradas.
RESUMO
Objetivo:
Avaliar, na literatura, os protocolos disponíveis sobre descontaminação/reutilização das máscaras N95 em tempos de pandemia da Covid-19.
Método:
Revisão integrativa, no período de 2010 a 2020 nas bases de dados MEDLINE/PubMed, Science Direct, Cochrane, SAGE journals,Web of Science, Scopus, Embase e Wiley, com os descritores Masks AND Respiratory protective devices; Mask OR N95 AND Covid-19; N95 AND Respirators; Decontamination AND N95 AND Coronavirus; Facemask OR Pandemic.
Resultados:
Incluíram-se 12 estudos, dos quais 3 (30,0%) utilizaram irradiação germicida ultravioleta e indicaram deterioração da máscara entre 2 a 10 ciclos, 4 (40,0%) utilizaram o vapor de peróxido de hidrogênio e a perda da vedação variou de 5 a 20 ciclos, 4 (33,3%) avaliaram a integridade estrutural por meio de inspeção visual e 6 (54,4%), a eficiência da filtração da máscara N95.
Conclusão:
Estratégias de reutilização para suprir a escassez de dispositivos diante da pandemia desafiam o conceito vigente para as boas práticas do processamento de produtos para saúde.
Leia o artigo na íntegra pelo link:
https://www.scielo.br/j/rgenf/a/T68h5RSLpDt8KcRXkWLRQhc/?lang=pt
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