Perfil epidemiológico de crianças e adolescentes com COVID-19: uma revisão de escopo (Rev Bras Enfer)

 

A partir do scoping review, foi possível constatar que os estudos iniciais foram desenvolvidos, predominantemente, na China, em 2020, não sendo identificado nenhum estudo brasileiro a respeito do COVID-19 em em crianças e adolescentes.



Os resultados apreciados nesta revisão ofereceram dados para traçar o perfil epidemiológico de crianças e adolescentes com COVID-19.


Foi possível categorizar os estudos submetidos à análise, bem como conhecer informações sobre faixa etária, sexo, provável fonte de contaminação da doença, presença de doença/condição pré-existente, internação, óbitos e manifestações clínicas em crianças e adolescentes com COVID-19.


As principais limitações com que se depararam corresponde à ausência de determinadas informações, como raça/cor, escolaridade e/ou condições socioeconômicas dos participantes, não abordadas pelos estudos analisados nesta revisão, e à ausência de estudos nacionais sobre a temática de interesse.



RESUMO

Objetivo:

mapear o perfil epidemiológico de crianças e adolescentes com COVID-19 na literatura mundial.

Métodos:

scoping review sistematizada pelo protocolo Joanna Briggs Institute nas bases de dados PubMed/MEDLINE, CINAHL, Web of Science, Scopus, Science direct e Google Acadêmico. Foram utilizados artigos com crianças e/ou adolescentes com diagnóstico laboratorial da COVID-19.

Resultados:

trinta e dois artigos foram incluídos na revisão. A maioria das crianças e adolescentes era do sexo masculino, com contaminação pela transmissão familiar. As manifestações clínicas mais frequentes foram febre, tosse e diarreia. Dez estudos citaram condição/doença pré-existentes, e o tempo de internação variou de um a vinte dias. Três óbitos foram referidos e nenhum estudo apresentou a raça/cor, escolaridade e condições socioeconômicas.

Conclusão:

foi possível traçar o perfil epidemiológico com informações sobre faixa etária, sexo, provável contaminação da doença, manifestações clínicas, presença de doença/condição pré-existente, internação e óbitos entre crianças e adolescentes com COVID-19.


Leia o artigo na íntegra pelo link:


https://www.scielo.br/j/reben/a/Lcg68KckZNLhxmtSMKBnHyK/?lang=pt


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