O presente estudo indica que, durante uma quarentena nacional na Polônia associada à pandemia, uma porcentagem significativa de indivíduos pode experimentar modificação de hábitos alimentares, manifestada por comer mais lanches e alteração de peso.
Fato preocupante é a descoberta de que o excesso de peso e a obesidade são mais propensos as modificações. Assim, tendem a comer com menos frequência vegetais, frutas e legumes e, inversamente, aumentaram a frequência de consumo de alimentos salgados, carne e laticínios.
Considerando que o IMC mais elevado está associado ao aumento da gravidade da COVID-19, bem como de outras infecções, uma estratégia para diminuir os efeitos dietéticos potencialmente prejudiciais do bloqueio neste grupo deve ser considerada.
É importante ressaltar que a tendência para perda de peso em indivíduos com baixo peso também é preocupante e requer atenção.
Além disso, o estudo demonstra que a quarentena em todo o país pode resultar no aumento do consumo de álcool, pelo menos na Polônia, e que isso também pode ser sentido por indivíduos viciados em álcool.
Novamente, o desenvolvimento proativo de estratégias de mitigação desse fenômeno deve ser enfatizado.
Pesquisas futuras são necessárias para entender se o bloqueio estimulado por COVID-19 resultou em um reforço a longo prazo de hábitos alimentares adversos e problemas de saúde associados.
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