Pesquisa realizada por Santarpia e colaboradores (Pre-print
na medRxiv ) inferem que as instalações sanitárias e amostras de ar de leitos
hospitalares e instalações de quarentena destinada pacientes com COVID-19 apresentaram
evidências de contaminação viral. Este fato indica que o SARS-CoV-2 é despejado
no ambiente como partículas expiradas durante o uso do banheiro e contato com o
mobiliário do quarto.
É interessante notar a presença do vírus sob a cama dos pacientes e nas bordas das janelas (que obviamente não eram usadas pelo paciente) do hospital. Deste modo, os autores inferem que as grelhas de ventilação podem criar redemoinhos turbulentos sob a cama do paciente, e esse fluxo de ar contamina as bordas da sala e das janelas.
Os pesquisadores também sugerem que “partículas virais de aerossóis são produzidas por indivíduos que tem a doença COVID-19, mesmo na ausência da tosse”.
Leio o artigo pelo link:
https://doi.org/10.1101/2020.03.23.20039446
Abstract: Lack of evidence on SARS-CoV-2 transmission dynamics has led to shifting isolation guidelines between airborne and droplet isolation precautions. During the initial isolation of individuals confirmed positive with COVID-19 infection, air and surface samples were collected in eleven isolation rooms to examine viral shedding from isolated individuals. While all individuals were confirmed positive for SARS-CoV-2, symptoms and viral shedding to the environment varied considerably. Many commonly used items, toilet facilities, and air samples had evidence of viral contamination, indicating that SARS-CoV-2 is shed to the environment as expired particles, during toileting, and through contact with fomites. Disease spread through both direct (droplet and person-to-person) as well as indirect contact (contaminated objects and airborne transmission) are indicated, supporting the use of airborne isolation precautions.
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